quinta-feira, 18 de agosto de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Amor, amor, amar, amar...


Nós nunca, nunca amamos e nem nunca amaremos o suficiente ao ponto de dizer basta, e isso é pra geral ai! Tem gente que diz, diz, e rediz que nunca mais vai amar como antes, ou que não admira pessoas pelo simples fato da pessoa não ter medo de dizer o quanto sente pela outra, pois isso é ridículo, ou não existe gente que possa amar assim, de graça, ou até mesmo tem a frieza de formar um pensamento pra dizer que esse amor é falsidade. Amor, em meu ver, não é só aquele que sentimos por companheiros de nossos relacionamentos afetivos, ou você não é capaz de amar também quem esta todos os dias ao seu lado. O amor não é nem um pouco banal pra quem sabe amar, pra quem ama de verdade, pra quem ama intensamente, ele é simplesmente a melhor forma de expressar todos os seus sentimentos, tanto, que quando se sente “ódio” é por um curto espaço de tempo, porque o sentimento bom, que é o amor, não deixa que ele te consuma por inteiro. Amar não é um dom dado a poucos, é somente uma prática das pessoas que constantemente vivem, que começa ao nascer e, por algo natural e absurdamente não explicado por inteiro, morrem, levando assim, todos os sentimento que teve em toda uma vida deixada pra trás, e reiniciando todo o ciclo de nascer, viver, sentir e morrer. Não é a toa que tudo isso acontece. Hoje, muitas das pessoas que eu conheço, se dizem frias e totalmente incapazes de amar por ter sofrido algum tipo de decepção, e agora me diz quem nunca se decepcionou nessa vida, poxa, decepções vem e vão, e a gente só aprende a levantar depois de cair, e sem duvida alguma, quando nos levantamos, levantamos bem mais fortes, aprendendo assim a começar a separar os nossos diamantes em meio aos pedaços vidro. Amar, ao contrario do que muitos pensam, não é para os fracos, ou para os fortes demais (?), é pra todos, igualmente, todos temos esse direito, de amar e ser amado, só precisamos dar o devido valor que cada um merece. 
BPC

 - Fica a dica. 

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Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer. A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam para nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um clichê. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu! Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por 1 rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça!

Pedro Bial